Trem do samba 2013

O trem do samba vai partir! O evento, que já está em sua 18ª edição, acontecerá às 18 horas do dia 7 de de dezembro e, como sempre, terá um vagão reservado para os cuiqueiros!


Capitaneados pelo premiadíssimo mestre Odilon Costa, os cuiqueiros terão um vagão exclusivo, onde a cuíca promete roncar da Central do Brasil até Osvaldo Cruz. Chegando lá, a animação não acaba, já que o samba vai comer solto até o sol raiar, através dos palcos montados nas ruas do bairro, famoso por abrigar a Portela.

E a melhor parte disso tudo é que você também pode tocar, porque há vagas disponíveis! Caso você queira fazer parte deste grupo e participar de uma grande festa, entre em contato com Luizinho da Cuíca e veja se ainda dá tempo!

4ª Feijoada Cultural do Bloco “Butano na Bureta”

Atenção: leia aqui a postagem sobre o desfile do Butano na Bureta no carnaval 2013!

 Vem sambar Ioiô, vem sambar Iaiá…

O Bloco Butano na Bureta tem o imenso prazer de convidar para sua 4ª Feijoada Cultural, esquentando os tamborins para o carnaval que já, já está chegando.

Este ano com novidades! Comemorando os 70 anos do IFRJ, a querida Escola Técnica Federal de Química para os mais saudosos! Quem é da antiga pode chegar e matar a saudade deste lugar que foi a grande inspiração para o nascimento do Butano na Bureta.

E falando em Butano na Bureta, queremos mostrar que fomos ao salão de beleza, tomamos um banho de loja e estamos de cara nova!!! Nosso Butano e nossa Bureta estão ‘elegantérrimos’ e farão sua primeira aparição pública aqui, pois também haverá o lançamento da nossa novíssima identidade visual!



E claro, a feijoada deliciosa que é atração tradicional no Cacique de Ramos estará conosco também. Já me deu água na boca só de escrever isso…

Olha aí, motivo para você vir não falta, e nem estão todos aqui. Vem!

::Roda de samba do Butano na Bureta ao vivo
::Lançamento da nova Marca Butano na Bureta
::Comemoração dos 70 anos do IFRJ

* Nos intervalos: Dj Ana K!

26 de outubro | 14h
R$ 20,00 com feijoada inclusa.*
Rua Senador Furtado,121
*Menor de idade somente acompanhado pelos pais.

Ingressos ON-LINE: http://www.eventick.com.br/butanonabureta
Ingressos de papel:
Alcidez Presidente (Fábio): 9788-2263 / 6908-0079
Julio Page: 8641-2600
Leandro Fofinho: 9335-18-17
Rurik: 8127-8119
Felipe Maricá (Roy): 8791-4993
Romildo Junior: 7140-4706 / 7820-3993 / 8*4806

Partitura para cuíca e mais um pouco da sua história

A cuíca é um instrumento das quais as origens são menos conhecidas do que os outros instrumentos afro-brasileiros. Ela foi trazida ao Brasil por escravos africanos Bantú, mas ligações podem ser traçadas à outras partes do nordeste africano, assim como à península Ibérica. A cuíca era também chamada de “rugido de leão” ou de “tambor de fricção”. Em suas primeiras encarnações era usada por caçadores para atrair leões com os rugidos que o instrumento pode produzir. Existem muitos tamanhos de cuíca, e embora seja geralmente considerada um instrumento de percussão ela não é percutida. Encaixado na parte de baixo da pele está uma haste de bambu. O polegar, o indicador e o dedo médio seguram a haste no interior do instrumento com um pedaço de pano úmido, e os ritmos são articulados pelo deslizamento deste tecido ao longo do bambu. A outra mão segura a cuíca e com os dedos exerce uma pressão na pele. 


Quanto mais forte a haste for segurada e mais pressão for aplicada na pele mais altos serão os tons obtidos. Um toque mais leve e menos pressão irão produzir tons mais baixos. A extensão tonal da cuíca pode chegar a duas oitavas. Os tons produzidos tentam imitar a voz na forma de grunhidos, gemidos e guinchos, e podem estabelecer assim um ostinato rítmico. Depois de integrada no arsenal percussivo brasileiro, a cuíca foi tradicionalmente usada por escolas de samba no carnaval, mas atualmente é também encontrada no jazz contemporâneo e em estilos funk e latinos.

Como tratar a pele da cuíca

Extraído do site da Izzo:

Muitos músicos e instrumentistas solicitam que seus instrumentos de percussão sejam empachados com pele animal, afim de obter maior durabilidade, elasticidade e sonoridade para estes.

Mas não é somente empachar o instrumento e sair por aí tocando. Inclusive, alguém que compra um instrumento musical com pele animal, pode ficar frustrado com o som estridente, e achar que fez uma péssima compra, ou optou por um tipo de pele errada. Na grande realidade, o que falta é “tratar” essa pele, pois muitos fabricantes, empacham o instrumento e colocam à venda sem tratar as peles.



-Anote as dicas:



Primeiro, a pele animal sofre muitas variações de acordo com o clima e a temperatura. Por exemplo, dias frios, ela fica frouxanecessitando uma leve afinação, e em dias de calor, ela estica sozinha. Por isso que não é bom deixar muito esticada no frio, pois quando esquentar o tempo, algumas fibras podem se romper e com o tempo ela vir á rasgar.

O primeiro passo, é tirar a pele do instrumento, sem tirar o aro em que ela foi empachada, para proceder com o tratamento adequado. Em seguida, pegue um pedaço de algodão, embebede com um pouco de azeite de dendê tanto em cima quanto embaixo da pele. Mas cuidado: Não encharque. Passe pouco, apenas uma camadinha fina, e esfregue bem com o algodão. O azeite de dendê possui propriedades que encorpam a pele, deixando-a mais resistente e com um som mais grave, reforçando as fibras sem agredir o instrumento. Não use azeite de oliva, pois ele quando seca, racha a pele por causa da grande quantidade de iodo (sal), ao contrário do azeite de dendê, que é feito de soja.

Em seguida, deixe descansar no sereno fino da noite. Coloque se possível embaixo de alguma telha, ou uma leve cobertura, para que apenas receba a fina brisa, para que a pele possa encorpar (cozinhar á frio). Mas atenção: Não deixe a água cair direto sobre a pele, pois encharca e ela pode se soltar do aro, estragando todo o processo. 

No dia seguinte, coloque de forma indireta sobre o sol (na sombra do sol) para secar. Embaixo de alguma proteção, para que apenas o calor não intenso, seque naturalmente a pele.Deixe secar por 4 horas e pronto! Coloque no instrumento novamente, afinando sempre em x. Aperte um parafuso com 2 voltas, vá na outra extremidade e dê 2 voltas também, procedendo assim em todos os parafusos. Quando começar á dar o aperto, de meia em meia volta, vá apertando os parafusos, e batendo levemente a mão logo acima deles na pele, observando se em todos os parafusos o som é o mesmo.

Se algum estiver com um som mais grave, vá apertando até dar o tom desejado. Assim, seu instrumento está afinado, e com a pele tratada, a qual se for bem cuidada, durará em média 2 anos com um excelente som.