Novos rumos na bateria

Há algum tempo não escrevo nada relativo às minhas atividades como batera amador, embora tenha acontecido bastante coisa no período. Vamos lá…

Há cerca de 1 mês fiz um teste para uma banda que continha um setlist muito interessante, a saber:

  • Eleanor Rigby;
  • Only happy when it rains;
  • Bad romance;
  • Zombie;
  • Lonely boy.

Bacana, né? Pois então, o ensaio correu muito bem (pelo menos foi o que eu achei e o que disseram), mas o pessoal era meio confuso, achava que D# era “dê hashtag”. Sei lá, no final das contas, acho que eles queriam alguém que já fosse conhecido. Não tenho ideia realmente. Tudo bem, estas coisas acontecem.

No entanto, todavia, mas, porém, contudo…

Acabei conhecendo uma galera bacana que estava formando uma banda cover de THE CLASH! 

clash

Bem, fizemos nosso primeiro ensaio com o seguinte setlist:

  • Career opportunities;
  • Spanish bombs;
  • Clampdown.

Foram poucas músicas porque nós nos confundimos. Eu ensaiei, além destas, “Police and thieves” e “Bank robber“. O baixista e o guitarrista ensaiaram “Death or glory” e “Rudie can’t fail“. De qualquer maneira, foi muito maneiro e a banda já tem até um nome:

LORCA

Mas por que este nome?

Na escolha do nome, muitos vieram, porém aquele que mais chamou atenção foi o Lorca. Sua origem está na música “Spanish Bombs”, onde a letra faz referência ao poeta Fernando Garcia Lorca, morto na década de 30. 

“Fredric Lorca is dead and gone”, dizia a letra. Não poderia estar mais errada, pois mesmo apesar de sua morte, e de toda campanha para o apagamento da memória do poeta, este se tornou o símbolo de inúmeras resistências, e permanece vivo hoje em sua produção. Não atoa, a escolha de Lorca remete a esse espírito artista e rebelde, E assim, pretendemos seguir.

Bem, é isso. Mais novidades em breve!

Lör e 10peixe

Tenho postado muitas fotos e poucos textos, já passou da hora de escrever sobre o que vem acontecendo.

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Voltei a tocar na Lör. Eu acho, veja bem, ACHO, que foi a decisão mais acertada pois, no final das contas, ainda me divirto um bocado tocando aquelas músicas, embora eu também perceba que os ensaios andam meio tensos. Nós iríamos nos apresentar hoje em Teresópolis, mas foi cancelado e ainda não temos uma agenda fechada para 2016.

Paralelamente, venho estudando o uke como um tarado, fazendo aulas e tocando sempre que há uma brecha disponível. Qual não foi minha surpresa ao receber um convite de um grande amigo para nos unirmos ao seu irmão e começarmos a tirar algumas músicas, sempre num estilo voz-uke-cajón. Desafio aceito e assim foi formada a 10peixe. Sem neura, sem cobranças, sem preocupações, como tem que ser.

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Por enquanto é isso. Qualquer novidade posto neste tumblr.

Mais uma fase finalizada (ou “sobre a minha saída da banda Lör”)

Depois de aproximadamente um ano de história (pois o primeiro ensaio ocorreu em janeiro de 2015), chegou ao fim a minha trajetória como baterista da banda Lör. Foram muitos shows, ensaios, bate-papos, mudança de integrantes e momentos muito bacanas. Foi também a primeira banda em que fiz questão de participar ativamente, dando ideias para o setlist e agendando apresentações.

Eu sabia muito pouco sobre o neo-psicodelismo quanto juntei-me a Lör, mas aprendi muito com a Paula e o Daniel sobre este movimento que vem ganhando cada vez mais espaço no mundo do rock. Tame Impala e MGMT foram excelentes descobertas musicais que certamente ouvirei com uma frequência maior do que a habitual.

Saí por falta de tempo. Está um bocado difícil conciliar todas as atividades no momento, porém 2016 pode vir com uma novidade boa por aí!

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