Novos rumos na bateria

Há algum tempo não escrevo nada relativo às minhas atividades como batera amador, embora tenha acontecido bastante coisa no período. Vamos lá…

Há cerca de 1 mês fiz um teste para uma banda que continha um setlist muito interessante, a saber:

  • Eleanor Rigby;
  • Only happy when it rains;
  • Bad romance;
  • Zombie;
  • Lonely boy.

Bacana, né? Pois então, o ensaio correu muito bem (pelo menos foi o que eu achei e o que disseram), mas o pessoal era meio confuso, achava que D# era “dê hashtag”. Sei lá, no final das contas, acho que eles queriam alguém que já fosse conhecido. Não tenho ideia realmente. Tudo bem, estas coisas acontecem.

No entanto, todavia, mas, porém, contudo…

Acabei conhecendo uma galera bacana que estava formando uma banda cover de THE CLASH! 

clash

Bem, fizemos nosso primeiro ensaio com o seguinte setlist:

  • Career opportunities;
  • Spanish bombs;
  • Clampdown.

Foram poucas músicas porque nós nos confundimos. Eu ensaiei, além destas, “Police and thieves” e “Bank robber“. O baixista e o guitarrista ensaiaram “Death or glory” e “Rudie can’t fail“. De qualquer maneira, foi muito maneiro e a banda já tem até um nome:

LORCA

Mas por que este nome?

Na escolha do nome, muitos vieram, porém aquele que mais chamou atenção foi o Lorca. Sua origem está na música “Spanish Bombs”, onde a letra faz referência ao poeta Fernando Garcia Lorca, morto na década de 30. 

“Fredric Lorca is dead and gone”, dizia a letra. Não poderia estar mais errada, pois mesmo apesar de sua morte, e de toda campanha para o apagamento da memória do poeta, este se tornou o símbolo de inúmeras resistências, e permanece vivo hoje em sua produção. Não atoa, a escolha de Lorca remete a esse espírito artista e rebelde, E assim, pretendemos seguir.

Bem, é isso. Mais novidades em breve!